Comparando Guanandi X Teca X Mogno X Eucalipto X Pinus:
A grande vantagem do Guanandi, em relação ao eucalipto, teca e o mogno é que o guanandi é uma planta nativa do Brasil, com mais vantagens para o meio ambiente e a bio diversidade. Outra vantagem é que ocorre em todos os Estados brasileiros sendo versátil a todos os tipos de solos e climas, enquanto por exemplo, a teca só se da bem no Mato Grosso por questões climáticas e o mogno é atacado no mundo inteiro pela praga Hypsipyla grandela Zeller tornando impossível o seu cultivo.
Quanto à comparação com eucalipto, embora madeira excelente para celulose e papel, é madeira inferior ao guanandi, este sim, madeira de Lei para movelaria fina, uso naval porque é imputrescível em contato com a água, reconhecido desde os tempos do império, tendo merecido o primeiro decreto imperial brasileiro em 1835, declarando o guanandi a primeira madeira de Lei do pais. Dessa forma, o eucalipto e o pinus são muito plantados para industria de papel sendo cotado em torno de R$ 50,00 o metro cúbico, enquanto uma madeira de Lei como a Teca, o Guanandi e o Mogno tem valor de mercado em torno de U$$ 1.500,00 o metro cúbico, portanto um preço pelo metro cúbico 60 vezes maior que o eucalipto e o pinus.
Enquanto as madeiras de Lei e nobres como o Guanandi, a Teca e o Mogno estão em extinção e são raras, sem a mínima possibilidade de suprimento da demanda (o que faz com que os preços no futuro cada vez mais aumentem), por outro lado, o eucalipto e o pinus tendem, no futuro, terem um excesso de produção, podendo seus preços se estabilizarem e até regredirem. Por isso, em termos de segurança de investimentos, além de melhores preços, vale mais a pena investir na raridade do guanandi do que em eucalipto, pinus, etc...
Saiba mais:
A madeira de guanandi pode ser usada para fabricação de móveis, construção civil, construção naval, parquete, marcenaria, mourões, laminados decorativos, fabricação de barris de vinho, entre outros, pois não apodrece, sendo comercializada por aproximadamente R$ 3.000,00/m³. Além da produção de madeira, o guanandi é indicado para obtenção de resina com propriedades medicinais (uso veterinário), taninos (casca e folhas), óleo essencial (fruto) e saponina (folhas).
O tempo de corte do guanandi é de 18,5 anos, e o preço médio é de R$ 3 mil ao m ³, um valor similar ao do mogno (madeira nobre), que atualmente possui corte proibido no Brasil. A receita bruta estimada em cinco hectares é de R$ 3 milhões. Além disso, aos quatro anos a espécie já começa a produzir sementes, que podem ser comercializadas ou utilizadas para expandir o plantio. Com possibilidade de múltiplos usos e de comércio promissor esta espécie deve se tornar preciosa nos próximos anos. Porém, é uma opção para quem possui capital reservado, pois o investimento a cada hectare, incluindo as mudas, soma cerca de R$ 2 mil. Para colher os almejados R$ 3 milhões é preciso investir, inicialmente, pelo menos R$ 10 mil.